quinta-feira, outubro 14, 2010

Esse merece 1,3 milhão de votos

Recebi este e-mail que me emocionou profundamente. Não sei a origem de quem o criou, mas certamente é alguém que como eu não votaria em um palhaço Tirica, ou em algum candidato pastor-evangélico. No entanto, eu votaria em um Rogério, porque esse sabe o que é amar, ser solidário, ser verdadeiro e ser sábio. Lamento não morar em São Paulo.





Rogério é um morador de rua que vive numa carroça coberta, com 10 cães, entre eles, alguns encontrados em condições extremas - espancados pelos antigos donos, jogados pela janela de um caminhão, doentes, abandonados e esfomeados, largados ao léu, amarrados em postes. Vive de doações de ração, remédio e comida. Os cães são muito bem tratados, mas dependem do amor e do carinho que o Rogério tem por eles, e da caridade daqueles que o conhecem e admiram.
Ele fica próximo a pontos de ônibus na Avenida Georges Corbusier, após a rua Jequitibás (região do Jabaquara, em São Paulo), os cães não atrapalham ninguém, são super-educados e simpáticos (todos castrado(a)s) e passam boa parte do dia dentro da carroça. Ele é muito querido pelos comerciantes da região, mas o problema é durante a madrugada, quando bêbados no volante, e garotos usuários de droga na região, tem sido uma constante ameaça. Rogério já foi espancado por jovens drogados e chegaram a jogar álcool nele enquanto dormia com os cães dentro da carroça, por sorte não tiveram tempo de acender o fósforo, pois um dos cães latiu e o avisou do perigo.
Ele é um exemplo de como uma pessoa pode se doar. Alguém na condição dele poderia ter escolhido outros caminhos, mas Rogério demonstrou coragem e decidiu perseverar. Além de ser uma pessoa de muito valor, faz caridade prá deixar muito bacana por aí no chinelo. Sua presença ilumina os lugares por onde passa, mas ele já está cansado e também não é mais tão jovem assim.
Assim, é diante de tudo isso peço que ajudem a divulgar esta história para que o Rogério possa conseguir uma oportunidade que lhe propicie melhores condições de moradia e de vida, em qualquer cidade, para que ele possa cuidar não somente dos seus, mas de outros tantos cães abandonados por esse Brasil, e que precisam de muitos cuidados e de carinho. Já lhe ofereceram abrigo, mas desde que os cães ficassem para trás, e o Rogério recusou, pois para ele, estes cães são como filhos; são sua família.
Outro dia ele estava levando todos os cães para um pet shop para tomar banho - eram 11 cachorrinhos felizes – eram originalmente 10, mas agora apareceu mais um, um fox paulistinha que eu não conheci porque no momento que conversamos estava no banho. Ele disse que havia passado remédio contra pulgas nos cachorros, e que o tal remédio é meio melado, e então teve que dar banho em toda a tropa. Perguntei quanto ele iria gastar para dar banho em toda aquela tropa de cachorros, e ele, sorrindo como sempre, disse que a moça do pet shop o ajudava e não cobrava nada. Santa alma! Aí eu perguntei a ele – e você? Onde toma banho? E ele me respondeu que tomava banho no posto de gasolina da esquina, banho frio, gelado mesmo. Disse que como era nordestino, estava acostumado.

Às vezes faltam palavras que possam definir a grandeza de uma alma como esta, que mesmo não tendo quase nada para si, dá o pouco que tem para minorar o sofrimento desses pobres animais de rua. Muito mais importante dos que as aparências, a riqueza, e o poder ostentado pelas pessoas, são suas atitudes e seus valores éticos e espirituais.

quinta-feira, julho 22, 2010

Mistérios e milagres

Foto Emílio Pedroso/Zero Hora

Era para estar bem aí, no meio de tudo isso, mas por alguns minutos já havia passado do ponto exato. Não vi nada, não soube de nada até que meu telefone tocou e do outro lado da linha minha mãe com voz preocupada perguntava se eu não tinha visto um acidente na BR 116. Fiquei incrédula por que nem mesmo havia enfrentado aqueles quilométricos congestionamentos que já fazem parte do “passeio turístico” para quem trafega pela rodovia. E foi pensando em ter que enfrentar esse problema que saí com duas horas de margem de tempo do compromisso que tinha em Porto Alegre. Apesar de enfrentar dois pontos onde o trânsito ficou lento, a viagem até a capital foi tranqüila.
Pelo horário em que ocorreu o acidente, 11h30min, por algo em torno de 10min eu havia passado pelo ponto onde ocorreu o acidente. Entender o que faz algumas pessoas se envolverem em tragédias, catástrofes, cataclismos e outra sempre passarem à margem será sempre matéria de especulação. Esta não é a primeira vez que isso acontece, já enfrentei outras situações em que havia passado instantes antes de algum acidente.
Quando minha mãe ligou, jamais imaginei a dimensão do ocorrido. Estávamos eu e uma amiga, que está em visita ao Estado, completamente alheias ao fato a não ser pelo meu comentário sobre o telefonema e ela observou que havia escutado duas pessoas comentando sobre o acidente enquanto estávamos no restaurante.
O fato é que estamos aqui, inteiras, ilesas, mas não alienadas sobre o fato. A cada dia tem ficado mais difícil trafegar pelas ruas, estacionar e não correr riscos no trânsito. Achava que apenas o trânsito de São Paulo era caótico, mas todo o Vale dos Sinos está ficando assim. Uma das cidades onde o tráfego de veículos tem se tornado absurdo é Novo Hamburgo. Ruas estreitas, mal sinalizadas e muitos, mas muitos automóveis e motocicletas se movimentando feito enxame de abelhas incontroláveis.
Mas enquanto estiver protegida por um anjo ou sei lá que força, que em faça passar antes dos acidentes, só tenho a agradecer a boa sorte.


Assista o vídeo da RBS:
http://mediacenter.clicrbs.com.br/rbstvrs-player/45/player/126730/grave-acidente-causa-congestionamento-na-br-116/1/index.htm



sexta-feira, julho 09, 2010

Frutas, verduras e as eleições

Essa é a cara das Alagoas esquecida por seus políticos. (Foto UOL)


A Copa do Mundo 2010 está no fim, os jogadores que recebem salários na casa dos milhões estão todos bem e cada um com as burras mais cheias, os crimes hediondos continuam acontecendo – desta vez envolvendo também o futebol - e as eleições majoritárias batem à nossa porta.
Eu sei que não é uma novela ou seriado atraente, nem sempre as produções são do nosso gosto, mas em um país com dimensões continentais temos que nos preocupar não apenas com o dedão do nosso pé, precisamos pensar que são 10 dedos e que cada um tem uma função específica. Muitas vezes ao folhear as páginas dos jornais e visualizar as informações na net eu me deparo com os absurdos e me pergunto: para o que servem os políticos? Os jogadores de futebol a gente entende que são objetos de paixão e sentimento tem razões cujas explicações nem sempre podem ser dadas pela racionalidade, mas políticos! Eles nem ao menos podem fazer parte de uma paixão, por mais irracional que o sentimento possa ser.
A maioria fala mal, escreve pior ainda, administram bem apenas as suas contas e olhe lá! Fazer escolhas sempre é algo muito difícil e pior ainda quando temos que escolher entre a fruta verde e a fruta podre. Sinceramente, está difícil. E fiquei ainda mais triste ao assistir algumas declarações absurdas – cadê os assessores que não orientam seus clientes? Ah, eles também não entendem nada de nada, desculpe esqueci esse detalhe. – sobre a tragédia das enchentes que atingiram os estados de Pernambuco e Alagoas. As entrevistas mais absurdas foram dadas no CQC da Band. Havia deputado e senador que não sabia nem mesmo que são dois estados diferentes. Teve um que perguntou para a repórter “Mas não é a mesma coisa?”. Vale lembrar que o maior percentual de políticos vêm de Alagoas, inclusive i “ilustre” Fernando Collor de Melo o caçador de marajás que se esqueceu de caçar a si mesmo.
Por favor, eu imploro. Se vc tiver que escolher entre a fruta verde e a podre. Escolha uma verdura.

Édila Vargas

domingo, julho 04, 2010

Todos alemães desde criancinha


Confesso que sou o tipo de torcedora de Futebol, de quatro em quatro anos. Não acompanho os campeonatos nacionais com a mesma paixão, embora não seja uma alienada total quanto ao esporte ou quanto aos jogadores. Tenho cá minhas predileções, mas também confesso que não sou fanática por ninguém.
Faço parte de um enorme grupo, o de torcedores do Brasil, mas tenho minhas outras predileções. Considero o Uruguai minha segunda pátria e não posso deixar de demonstrar alegria ao ver a trajetória da selección uruguaya e também da Espanha, cuja admiração está em minha descendência.
No entanto no último domingo (03/07), me vi torcendo por uma equipe que tem feito bonito na Copa da África do Sul e que apesar de ser o berço da maioria dos moradores do Ri Grande do Sul, principalmente do Vale do Sinos, nunca me imaginei torcendo pela seleção da Alemanha. E eu não estava sozinha. A manifestação em favor da equipe européia ultrapassava a fronteira da região Sul porque acima de tudo somos brasileiro e principalmente anti-argentinos.
Não pensem que minha indisposição com los vecinos é gratuita. Já vivi em terras portenhas e não gostei nada, mas esse não é o foco da crônica, mas sim a partida de futebol e os torcedores. Estava em um restaurante em Tramandaí, no litoral, ao chegar recém a Alemanha havia marcado seu primeiro gol, logo nos primeiros minutos de partida. Acomodei-me de forma estratégica antes que o lugar ficasse completamente lotado. Na sequência mais um gol. Houve aquele burburinho, mas sem muita torcida. Os presentes ainda estavam tímidos, embora o belo gol de Klose, marcasse um clima de alegria entre os apaixonados por futebol e desafetos de Maradona e Cia.
Uma corajosa senhora, da casa dos 60 anos, sem perceber soltou o verbo falando para o seu marido na mesa ao lado “Estou torcendo pela Argentina”. Muitas caras feias se voltaram em sua direção nesse átimo de tempo, inclusive a minha. E eu num muxoxo raivoso, mas contido também soltei o verbo “Melhor calar a boca que falar bobagem em um momento como esse”.
Momentos de silêncio se passaram e veio o terceiro gol. A galera não se conteve, foram gritos de “urrah!”, “Viva!” e uma salva de palmas que começou tímida e logo tomou todo o espaço. Eu nunca havia presenciado tal reação de um grupo em favor de uma seleção estrangeira – que se diga, grande parte dos presentes tem até certa simpatia por origem. Só que a torcida nem era em favor da Alemanha, mas CONTRA a Argentina, especialmente, a Argentina de Maradona.
Mas e agora?
Será que todos aqueles que torceram como alemães desde criancinha vão repetir a preferência na disputa dessa quarta-feira?

segunda-feira, junho 28, 2010

Só quem tem sabe...


Em breve este projeto estará concluído e será disponibilizado para download. O e-book conta a história de uma espécie meio felina, meio canina, muito rara que habita alguns lares. Somente pessoas extremamente atentas e apaixonadas por gatos consegue reconhecer essa mutação que misteriosamente atinge alguns indivíduos de quatro patas.

O projeto ainda está no caldeirão, sendo lentamente desenvolvido, só lhas adianto que haverá muita estrepolia, historias divertidas e dezenas de carinhas fofas saltitantes para quem quiser e apreciar os mistérios e as delícias de se ter em casa cinco gachorros.


Aguardem!!!!

A nova cara do blog da Festa


É tempo de renovar, remodelar, dar uma cara nova. A Festa do Sapato chega a sua quarta edição em 2011. Sei, ainda falta um ano para tudo acontecer, mas os voluntários já estão na ativa para que tudo fique bem bonito para receber os visitantes. Estou por mais um ano integrando o Comitê de Comunicação. Mais uma vez à frente da assessoria de imprensa. É algo que gosto muito de fazer. Confira a cara nova do blog, que nasceu antes mesmo do site. Em breve esse também passará por uma reformulação então vou postar aqui.

sexta-feira, junho 25, 2010

Consultoria à prefeitura Taquara


Durante os meses de outubro de 2009 a fevevereiro de 2010 estivemos à frente da organização do departamento de comunicação da Prefeitura de Taquara. Nesse período reformulamos o site promovemos treinamento do secretariado e diretores preparando o grupo para que tenham uma melhor postura junto da imprensa.
Organizamos a solenidade de abertura do Hospital Bom Jesus e acompanhamos juntamente com a agência de publicidade Invento toda a programação de folhateria de eventos e projetos das secretarias.
O trabalho de consultoria desenvolvido junto a toda a equipe de trabalho do primeiro escalão possibilitou um bom desenvolvimento da postura de trabalho e relacionamento entre a Administração e a imprensa em geral, almpliando o volume de publicações em veículos da região como Jornal NH, Integração, Panorama, inclusive com coberturas de Zero Hora e Jornal do Comércio.
O gerenciamento de crise foi outro trabalho desenvolvido juntamente com a Chefia de Gabinete atuando em fatos pontuais que necessitaram um posicionamento rápido e hábil de toda a equipe diante da imprensa.